A LOIRA DO BANHEIRO - LENDA URBANA BRASILEIRA
A loira do banheiro é sem dúvida uma das lendas urbanas mais conhecidas do Brasil.
Em 90% das escolas do Brasil alguém ou muitos já saíram correndo do banheiro aos berros dizendo ter invocado a tal loira. Minha infância, como a de muitos de vocês, foi recheada dessa história e não foram poucos dias que os alunos evitavam entrarem sozinhos no banheiro.
Eu tive a sorte de estudar numa escola cujo banheiro tinha uma escada em espiral para se chegar aos sanitários. Imagina o medo de subir aquilo (Rs). A dificuldade em descer correndo os degraus era ainda pior.
Sabemos que onde há fumaça; há fogo. Nem que seja uma pequena brasa. Deste modo em toda lenda há um pouco de verdade, mesmo que deformada pelo tempo, ela existe. O QUERO MEDO foi atrás de algumas explicações para a rainha das lendas brasileiras. Abaixo postarei algumas possíveis explicações.
Quer mais?
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TEORIA 1
Maria Sangrenta, também conhecida como loira do banheiro, é uma lenda urbana que teve seu início nos Estados Unidos. Existem várias versões sobre ela, mas a mais conhecida conta a história de uma menina que gostava de matar aula e ficava escondida no banheiro de sua escola. Certo dia, essa menina escorregou, bateu a cabeça e morreu e a partir de então ela passou a assombrar banheiros de colégios e a assassinar os alunos que matavam aula como ela fazia. Esta lenda já foi contada na TV na série Sobrenatural e em vários filmes.
Essa história é muito contada entre alunos, principalmente entre crianças de 9 a 11 anos. Muitas dizem não acreditar, mas apesar disso confessam que têm ou já tiveram medo. “Hoje em dia não tenho, mas na época foi assustador. Porém com o tempo, vemos que não passou de uma brincadeira”, explica a estudante Larissa Ferentz.
Os jovens comentam que existe um ritual para chamá-la e esse ritual inclui bater três vezes na tampa do vaso, três vezes na porta do banheiro e puxar três vezes a descarga. Depois, é só ficar na frente do espelho e falar três vezes “Maria Sangrenta”. Logo, ela aparece na sua frente e, de acordo com os alunos, persegue você até conseguir matá-lo.“Ela aparece no espelho e se você não correr ela te mata!”, conta o estudante Vinicius Eckert.
Apesar dessa historia ser muito contada e muitos acreditarem nela, algumas pessoas dizem que essa lenda não passou de uma jogada de marketing do jornalista Orlando Criscuolo para aumentar a venda de seu jornal.
TEORIA 2
Jennifer era uma menina que não tinha muitos amigos.Era muito bonita e invejada por todos.Ela gostava de goticismo e coisas relacionadas ao assunto.Era muito ligada a sua família e tals.Nem pensava em aulas.Matava aulas ficando trancada dentro do banheiro.Até que um dia,resolveu testar uma brincadeira,muito conhecida no seu colégio,e que todas as pessoas diziam que depois que fizesse a brincadeira,algo de ruim iria acontecer.Ela fez a simples coisa,: bateu três vezes levemente no espelho,e falou três palavrões em voz alta.(como dito por seus colegas de colégio.)logo em seguida,não ouviu nada.e o sinal tocou,o que fez Jennifer ir para casa.
No caminho de casa,a menina ficou com sede e parou em um "bar" para comprar uma garrafa de água mineral.Quando estava saindo do bar,a mulher que estava no balcão falou com ela: Menina,tenha muito cuidado.Á essa hora,não há mais nada no caminho em frente.Jennifer achou estranho a fala da moça,mais com toda certeza que não iria acontecer nada,foi embora.
Chegando em casa,não havia ninguém.Ela ficou muito assustada,e ligou para a polícia,enquanto revistava todos os cômodos da casa,inclusive o sótão.Já em estado crítico,a menina consegui avistar na porta do banheiro as palavras escritas com sangue: keep out.o quê significa,saia daqui.Ela correu até a porta do banheiro para entrar,e lembrou do que seus colegas da turma diziam: Se algo de ruim realmente acontecer,repita a "brincadeira" de novo,só que ao invés de falar três palavrões,fale 5.
Ela fez o que foi pedido mais nada aconteceu.Quando a menina foi sair do banheiro para atender a porta que a polícia tinha chegado,algo a pegou pelas costas,estrangulando-a.depois a "coisa" que a estrangulou,a enterrou,entoando o cântico "Chama La Bu".Até hoje,ninguém achou o corpo desta menina,mais houveram boatos de crianças e adolescentes que na hora de dormir escutam tambores e algum homem entoando este cântico.E dizem,também,que se você bater três vezes de leve no espelho e entoar algum cântico que contenha as palavras "Chama La Bu" esta menina aparece no espelho e te mata da mesma forma que ela morreu.
(Essa é meio confusa, pois a lenda surge de uma outra lenda. Sei lá! Entretanto não deixa de ser uma teoria)
(Essa é meio confusa, pois a lenda surge de uma outra lenda. Sei lá! Entretanto não deixa de ser uma teoria)
TEORIA 3
Era uma professora que, apaixonada por um aluno, foi assassinada pelo marido ciumento, há até quem diga que esta professora foi afogada pelo marido no vaso sanitário da escola (talvez por isso o procedimento das três descargas?)
Como toda lenda há uma imensidão de variantes. Alguns afirmam que ela aparece segurando uma rosa murcha e tenta se comunicar, outros dizem que ela empunha uma imensa tesoura, achei até alguns depoimentos que dizem que a loira tenta te seduzir com simpatia e delicadeza para depois degolar a vitima e beber seu sangue. É difícil localizar a verdade, mas pela lógica é sim um espirito errante furioso que ataca crianças e adolescentes.
A personagem que assombra a imaginação de quem estudas nas escolas do país, seria Maria Augusta, filha do visconde Franciscus D'A Oliveira Borges e da viscondessa Amélia Augusta Cazal.
Os boatos são de que ela aparece nos banheiros para os alunos.
Filha de Francisco de Assis de Oliveira Borges, Visconde de Guaratingetá e de sua segunda esposa, Amélia Augusta Cazal, Maria Augusta nasceu no ano de 1866 e teve uma infância privilegiada e um requintado estudo em sua casa, cujas terras ultrapassavam os limites da atual Rua São Francisco.
Sua beleza encantava os ilustres visitantes que passavam pelo vale do Paraíba.
Naquela época, a política dos casamentos não levava em conta os sentimentos dos jovens, pois os casamentos eram "arranjados" levando-se em conta na realidade, os interesses dos pais.
Uma nítida conotação de transação simplesmente econômica ou meramente política, teria levado o Visconde de Guaratinguetá a unir no dia 1 de Abril de 1879 sua filha Maria Augusta com apenas quatorze anos de idade com um ilustre conselheiro do Império, Dr. Francisco Antônio Dutra Rodrigues, vinte e um anos mais velho que a bela jovem.
Como era previsível, surgiram divergências entre Maria Augusta e seu marido, o Dr. Dutra Rodrigues, devido também à sua pouca idade, fazendo com que os pensamentos e ideais dos casal fossem diferentes.
Devido à esses problemas, Maria Augusta deixa a companhia do Marido em são Paulo e foge para a Europa na companhia de um titular do Império e alto ministro das finanças do reino, passando a residir em Paris na Rua Alphones de Neuville.
Maria Augusta assume definitivamente a alta sociedade parisiense abrilhantando bailes com sua beleza, elegância e juventude.
Maria Augusta prolonga sua estada na França até que no dia 22 de Abril de 1891, com apenas 26 anos de idade vem a falecer, sendo que para alguns, devido à Pneumonia, e para outros a causa foi a Hidrofobia.
Diz a história, que um espelho se quebrou na casa de seus pais em Guaratinguetá no mesmo momento em que Maria Augusta morreu.Seu atestado de óbito desapareceu com os primeiro livro do cemitério dos Passos de Guaratinguetá, levando consigo a verdade sobre a morte de Maria Augusta.
Para o transporte do seu corpo ao Brasil, focam guardados dentro de seu tórax as jóias que restaram e pequenos pertences de valor, e foi colocado algodão em seu corpo para evitar os resíduos.
Conta-se também que durante o caminho, os pertences guardados em seu cadáver foram roubados.
Enquanto o corpo de Maria Augusta era transportado, sua mãe inconsolada, decidiu construir uma pequena capela no Cemitério Municipal de Guaratinguetá para abrigar a filha, com os dizeres: “Eterno Amor Maternal”.
Quando o corpo da filha chegou ao palacete da família, sua mãe o colocou em um dos quartos para visitação pública e assim ficou por algumas semanas durante a constução da capela.
O corpo da menina, que estava em uma urna de vidro, não sofria com o tempo e ela sempre aparentava estar apenas dormindo.
Depois a mãe negou-se a sepultar o corpo da filha devido a seu arrependimento, mesmo quando a capela ficou pronta.
Até que um dia, após muitos sonhos com a filha morta, pedido para ser enterrada e dizendo que não era uma santa ou coisa parecida para ficar sendo exposta, e da insistência da família, a mãe consentiu em sepultá-la.
A casa onde residiu a família e onde Maria Augusta nasceu tornou-se mais futuramente um colégio estadual.
Alguma pessoas afirmam terem visto o espírito de Maria Augusta andando por lá.
A lenda conta que Maria Augusta caminha até hoje pelos corredores do colégio.
Suas conhecidas aparições nos banheiros são por conta da sede que seu espírito sente por ter sido colocado algodão em suas narinas e boca.
Dizem que devido à esse acontecimento, ela passa pelos banheiros das escolas para abrir as torneiras e beber água, e que quando isso acontece é possível sentir seu perfume e ouvir seu vestido deslizar pelo chão, além de ser possível avistar sua silhueta pelas janelas.
Nenhum relato de atos de maldade cometida por ela foram comentados, apenas breves aparições pelos banheiros e corredores onde deixa no ar um leve perfume (o mesmo que usava em Paris).
Também há o relato de uma funcionária da Escola que a ouviu tocar piano.
No cemitério onde foi construída a capelinha para seu sepuultamento, sendo mais exatamente um lindo mausoléu branco à esquerda do portão de entrada do cemitério dos Passos, também se ouvem relatos do avistamento de sua silhueta passando por entre os túmulos do cemitério, e ao mesmo tempo que um doce perfume predomina no ar, além do barulho do arrastar de tecido pelo chão.
Um grupo de espíritas kardecistas estudando o caso, afirmou que Maria Augusta não teve consciência da própria morte e vaga pela casa onde sempre viveu em busca dos parentes até os dias de hoje, onde é uma escola.
Como invoca-la? (Eu não recomendo)
Para chamar a loira, há uma espécie de "ritual", deve-se apertar a descarga três vezes. A descarga pode ser substituída por um chute forte no vaso sanitário ou acompanhada por 3 palavrões. Ou 3 palavrões, cruzando os dedos ao espelho e em seguinda repetindo: vem loira, vem loira, vem loira...
O Acervo On-Line do BANCO DE DADOS FOLHA diz que a loira aparece espontaneamente, e que escolhe suas vítimas, data e hora: tímidos, em horários como na hora da prova ou quando tem insônia, e diz também que as três descargas servem para espantá-la.
Verdade ou não é uma bela lenda. Confesso que nunca vi a loira, mas que eu saía do banheiro aos gritos junto com a galera. É a pura verdade.
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